segunda-feira, 27 de abril de 2015

Analisando o mistério do Santo Sudário.



Por séculos, a religião dominou o monopólio do verdadeiro e do falso sobre as pessoas. Relíquias eram apresentadas ao público e veneradas, incluindo a cabeça que se pensava ser de João Batista, partes da cruz sobre a qual Jesus Cristo foi morto, ossos de santos. Uma das mais preciosas  e famosas destas relíquias encontra-se em Turim, O Santo Sudário como é chamada, apresenta-se como a mortalha que envolveu o corpo do próprio Jesus Cristo. A peça intrigou cientistas, religiosos, céticos, por séculos.
A primeira menção que se atribui ao Sudário vem de 544 D.C. Aonde uma peça de pano contendo a face de um homem a qual acreditava-se ser Jesus Cristo, foi escondida sob uma ponte na cidade de Edessa. Em 944 a peça teria sido transportada para Constantinopla. Deste então a peça teria passado por vários lugares em vários séculos, até reaparecer no século XVI na França.
A peça mede 4,25 m por 1m. Com duas imagens, uma frontal e uma de costas. A cabeça tem aproximadamente 5% exagerado para um crânio comum, além dos braços serem longos demais. Mesmo sendo sepultado pela ciência diversas vezes, o Sudário vem e volta pela religião. Há pouco tempo, em visita do Papa ao Brasil, o Sudário esteve exposto no Rio de janeiro e depois em São Paulo. Se você acha o Sudário um assunto de fé, lamento mais ele já é um assunto velho e falso para a ciência.
As primeiras análises científicas foram feitas em 1973, aonde um pequeno pedaço foi examinado por uma equipe de cientistas internacionais. Walter McCrone, cordenador da pesquisa afirmou que a imagem era feita a partir de gotículas de ocre. Já em 1978, uma equipe de 40 cientistas, teve acesso ao Sudário por 120 horas. Dos 40 cientistas, apenas Walter MacCrone não era religioso, e retirou-se logo no começo dos testes. Vários experimentos foram feitos incluindo raios x, espectroscopia e infravermelho. Mas não foi permitido o teste de Carbono 14, um dos métodos mais infalíveis para datações.
Em 1988, o Vaticano aceitou que o Sudário fosse datado a partir do método do carbono 14. Três universidades fizeram os exames, Zurique, Oxford e a Universidade do Arizona. Todas três universidades colocaram fim ao mistério do Sudário, datando o tecido de 1260 a 1390. Os resultados foram publicados na revista científica Nature.
Para os crentes é claro o resultado não satisfez e inúmeras fantasias foram criadas em torno do tecido. Uma delas diz que o sangue encontrado no Sudário é do tipo AB. Segundo os pesquisadores, não há nenhum sangue no tecido, mas sim fita adesiva usada para coletar fibras. Quando retiradas e secas, as manchas tornam-se vermelhas. Entretanto, o sangue seco é de cor escura.
Outra teoria diz que no Sudário é encontrado polens de plantas que somente eram encontradas em Jerusalém na época de Jesus Cristo. Na verdade, o pólen pode ter sido transportado por qualquer uma das inúmeras pessoas que o examinaram. Nenhuma planta exclusiva de Jerusalém, encontra-se nele. Vale lembrar que o tecido é feito de linho, e o linho provinha quase que totalmente do Oriente.
O teste para como o rosto de um homem jamais ficaria intacto e impresso como o do Sudário é simples. Qualquer pessoa que pinte seu rosto e depois envolva-o num lençol, verá que o rosto ficaria todo borrado. O rosto também é bem parecido com as pinturas góticas do século XIV. O fato do sangue estar escorrendo sobre os cabelos é outra prova. Um corte na cabeça, fará com que o sangue não escorra livremente pelos cabelos, mas sim, fica grudado e empapado como quando lavado com água.
Os documentos que citam diretamente o Sudário também são do século XIV, incluindo o depoimento de um bispo francês. Outra curiosidade a cerca do Sudário, é que ele era guardado e estudado apenas por membros da Opus Dei, famosa corrente católica a qual João Paulo II participava. Após as provas de 1988, a Igreja silenciou sua propaganda, reavivando-a somente no Jubileu do ano de 2.000.

domingo, 19 de abril de 2015

A visão da morte por um cético II



Fui avisado por um amigo, que após a perda de meu pai, encontraria dificuldades em escrever. É algo que digo sem dúvidas que ocorre, ao mesmo tempo, a realidade que tanto almejo e a ansiedade de deixar sempre meus leitores atualizados me fortalecem para continuar a escrever.
Sem ir muito longe, confirmo o que sempre disse, da religião ser a fonte de maior ódio, discórdia e crimes contra a humanidade e a personalidade humana. Cada vez mais analiso as evidências e vejo as confirmações de Christopher Hitchens quando escreveu que a religião envenena tudo.
A relação de conversas que podiam durar horas e serem quase diária com meu pai sobre religião era uma das coisas que eu e ele mais gostávamos. Meu pai providenciou tudo, a vida toda, para deixar claro sua descrença em qualquer autoridade totalitária divina. Desminto por tanto qualquer bobagem de conversão na hora da morte, que pessoas como Darwin e Einstein passaram. Mesquinhas invenções humanas para conforto ilusório de alguns.
Culturalmente e religiosamente foi mais difícil colocar o que meu pai pediu na prática. O tempo todo sou questionado por um sepultamento praticamente ausente de celebrações. Não sei se foi o primeiro em minha cidade mais um dos mais comentados. A religião é tão entediante, cansativa, e corrosiva que ela faz com que as pessoas não entendem o que foi pedido. Uma das barreiras cômicas que vi foi quando me falaram: Ele foi batizado na Igreja Católica. O que isto importa? Eu também fui, só que até aonde sei não pude escolher isto. Sei que pros meus leitores não religiosos esta é uma das coisas chamada de absurdo da absurdidade. Apesar de tudo, ninguém se confortava. Eu via as pessoas me olharem atravessado e cochicharem para as outras. Da parte das pessoas mais velhas tenho que dizer isto é pior. A certeza que eles possuem faz com que venha a preocupação se sua ‘alma’ iria pelo céu, por isso muitos insistiam. Ao mesmo tempo ouvi um comentário de um amigo sobre a religião ser uma questão de status em uma pequena cidade religiosa até na hora da morte. E pude confirmar isto, toda a celebração é envolta de prestígio perante a sociedade.
A religião envenena e suja totalmente qualquer ser humano. Sua individualidade e personalidade é destruída quando se é jogado dentro dela, e quando se sai dela. A sua mesquinha cultura criada é capaz de uma espécie de lavagem cerebral muito forte. Ela faz com que coisas que são absolutamente cruéis e antiliberdade sejam colocadas como divinas. Não foi fácil no momento mais consegui levar o que me foi pedido até o final. Embora papai dizia: Não quero nada, mais as vezes pra confortar algum chato né? Essas sempre eram suas palavras. E sei que nem ele nem mais ninguém se importaria.
Christopher Hitchens quando estava encarando sua fase contra o câncer foi perguntado sobre isso várias vezes. Uma das suas respostas era: É considerado plenamente normal em nossa sociedade, visitar moribundos em hospitais, bate-lo nas costas e dizer: Esta é sua última chance de aceitar Deus e salvar sua alma. De fato isto que é tão imoral é dito frequentemente em hospitais religiosos. Imagine que pessoas como eu viessem a dizer: Olha, são suas últimas horas, mas você pode ficar tranquilo, o que o padre dizia era tudo bobagem. Não há Deus algum, pode ficar calmo.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A moral e a religião

Facilmente, a moralidade tem sido ligada quase que exclusivamente à religião. Muitas vezes mesmo as pessoas de fé dizem que suas religiões são um pouco metafóricas, mas são responsáveis e tem crédito por manter a moralidade. Com o que sabemos hoje dificilmente adotaríamos alguma religião. Visto que as explicações vindas dela ainda mostram-se infantis e sem nexos. Oriunda de uma época em que pouco sabíamos sobre nós, nosso planeta, o universo. Entretanto a religião ainda pode ter um crédito como fonte da moral e ética? Penso que nenhum pouco, e é o que tentarei demonstrar.
O mais imoral ponto que podemos pegar como exemplo, é o perdão de nossos pecados. Segundo a religião, é moral sermos perdoados pela punição de outra pessoa. Ela sugere que por amor a alguém, eu poderia ir preso em seu lugar. Poderia também morrer em seu lugar se te amasse ou se quisesse. Entretanto não posso sumir com suas responsabilidades. Não posso livrá-lo dos seus ‘’pecados’’. Vulgarmente esta crença surgiu no deserto oriental e era chamada de bode expiatório. Determinadas tribos ‘’jogavam’’ seus pecados em um bode e mandavam-no para o deserto para morrer de fome e sede. Pensando assim que estavam livres de seus pecados. Uma doutrina totalmente imoral que anula a idéia de responsabilidade pessoal. Sobre a qual toda ética e moral se apoiam.
Outro problema é que esta ideia de um sacrifício humano, de Jesus Cristo, anular nossos pecados, é que é nos dito que temos parte neste sacrifício, que somos culpados, mesmo tendo acontecido muito antes de nascermos e podermos opinar sobre isto. Isto acompanha também o Pecado Original, a qual eu e você nascemos sem sermos consultados de nada, mas a religião nos diz que temos parte nisto, nascemos defeituosos como o pontífice Francisco falou na última cerimônia de Páscoa: Todos nasceram no pecado, e podem ser redimidos pelo sacrifício de Jesus Cristo. Está crença insana e imoral é o alicerce de toda crença cristã e de mais religiões monoteístas.
Outro princípio totalmente imoral é que esta é uma crença totalitária. Ela implica que nascemos sobre uma ditadura celestial em que nada podemos opinar, nada fomos consultados. E sobre esta ditadura podemos ser condenados por crimes de pensamento. A qual nos vigia constantemente, e se cometermos alguma ação correta é somente para escapar de alguma punição dos céus, e se cometermos algo errado seremos condenados não só em vida, mas após a morte. Não é esta crença somente totalmente imoral e antiética, mas também totalmente totalitária.
Esta crença nos diz que não poderíamos saber o certo e o errado, o bom e o mal, sem termos recebido-os dos céus. Anulando toda nossa integridade e personalidade. Esta crença diz também que você deve amar compulsoriamente uma divindade e ao mesmo tempo devemos temer. Todos nós temos um senso de justiça e de distinguir o certo do errado, sem nenhuma permissão ou ordem divina. Da mesma forma de que quando faço um desafio a algum religioso, nunca recebi nenhuma resposta: Citem algo ético ou moral que um religioso faça e que eu como ateu não possa fazer? 

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Os crimes de Henry Kissinger II: De Bangladesh ao Chile.

No primeiro artigo chamado Os crimes de Henry Kissinger, tratei de demonstrar ao público os crimes dos quais o ex secretário de Estado dos Estados Unidos, Henry Kissinger, é fortemente acusado. Alguns destes são:
- Genocídio deliberado de civis na Indochina;
- Influencia direta no genocídio e em posteriores assassinatos em Bangladesh;
- Suborno e planejamento de assassinato de um oficial graduado na nação democrática do Chile que não estava em Guerra com os Estados Unidos;
- Envolvimento pessoal para o assassinato de um chefe de Estado no Chile;
- Promoção e facilitação de genocídio no Timor Leste;
- Envolvimento pessoal em um plano para seqüestrar e assassinar um jornalista residente em Washington.

Bangladesh, um genocídio, um golpe e um assassinato:

O exército paquistanês estava atacando a capital Bengali de Dacca. Sequestrando e prendendo Rahman, o levaram para o Paquistão ocidental, ande ele começou a massacrar seus próprios apoiadores. A imprensa estrangeira havia sido expulsa da cidade, mas a maior parte do que aconteceu depois foi fornecido por transmissores de rádio operado pelos Estados Unidos. A própria transmissão relata um episódio envolvendo diretamente o Departamento de Estado e do Conselho de Segurança Nacional de Henry Kissinger.
Após ter preparado um emboscada, soldados paquistaneses incendiaram dormitórios das mulheres da universidade, e depois chacinaram com metralhadoras os outros ocupantes. As armas usadas foram produzidas em programas militares dos Estados Unidos.
O presidente Nixon detestava a Índia e expressou grande simpatia pelo Paquistão. Henry Kissinger guardava a mesma cólera pela primeira dama indiana Indira Gandhi, a quem ele se referiu como ‘aquela vadia’ em uma ocasião em que ela deixou-o esperando por 45 minutos nas portas da Casa Branca.
Em novembro de 1974, em um breve passeio pela região, Henry Kissinger fez uma parada de oito horas em Bangladesh e deu uma conferência de imprensa de três minutos. Após deixar a região, agora soubemos que após sua visita, um grupo de uma facção americana começou secretamente uma reunião com oficiais de Bangladesh para planejar um golpe de estado contra o presidente Mujid. Em 14 de agosto de 1975, Mujid e sua família foram assassinados em um golpe militar.

Chipre e Henry Kissinger:

Quando Henry Kissinger tornou-se secretário de Estado, Kissinger quase precipitou uma crise, ao mostrar-se a favor de bombardear a Coréia do Norte. Usando canais secretos e um curto círculo de criminosos de seu próprio país que era uma nação democrática, Kissinger fez-se cúmplice em um plano político que levou a morte de quase 200.000 mil refugiados, bem como a criação de uma injusta e instável ‘’amputação’’ do Chipre.
Em 10 de julho de 1976, a Comissão Européia dos Direitos Humanos aprovou um relatório preparado por dezoito juristas e presidida pelo professor JES Fawcett. Constatou-se que o exército de Henry Kissinger esteve envolvido no assassinato deliberado de civis, torturas, estupros e maus tratos. O número de desaparecidos ficou incalculável.

Ao termos entrado com um processo formal desde a década de 1990 contra Henry Kissinger, várias pessoas têm feito o mesmo processo e vários outros envolveram-se na causa. Todavia, um e-mail mandado no começo do ano para a Kissinger Associates, consultoria administrada por ele e sua corja, recebi um e-mail recente como resposta dizendo que Henry Kissinger não fala sobre calúnias e mentiras sobre sua pessoa. Isto é um fato. Ele tem se recusado a responder muitas de nossas perguntas, mas sabe que não iremos parar de perguntar, mesmo que a velhice tenha chego ao homem que provocou tantos desastres e mortes desnecessárias.
No ano de 2001, o Washington Post trouxe como notícia de capa, que Henry Kissinger havia sido processado formalmente pela própria família de um general chileno assassinado por ele durante a derrubada do governo de Salvador Allende. País que não estava em Guerra com os Estados Unidos e nem ameaçava a ninguém. O plano foi escondido de todo o Congresso Nacional e evoluiu num plano secreto para seu assassinato. Chegamos bem perto e temos isto registrado, apesar do mesmo mês e ano ter acontecido o lamentável episódio do 11 de setembro. No mesmo ano ele foi detido num hotel Frances Ritz por dois guardas que lhe barraram para que fossem respondidas algumas perguntas. O que ele fez foi o mesmo quando viu o tamanho desastre que provocou no Timor Leste, pegando um avião as pressas e nunca mais comentando sobre nada disto. Hoje ele não anda sem seus advogados e conselheiros legais.
Recentemente pela reviravolta no caso Salvador Allende, aonde armas e dinheiro ilegais foram enviados para sua deposição, ele foi chamado por juízes do Chile e Argentina, incluindo o juiz Rodolfo Corral, que fez uma grande investigação sobre os esquadrões da morte na Argentina. Foi chamado também pelo juiz chileno que tratou do caso Pinochet, e tem se recusado a dar qualquer tipo de resposta. Tudo isto tem pesado muito na sua reputação e provavelmente seu orbituário será bem diferente da imagem dele como o homem que pôs um fim a Guerra do Vietnã. No Brasil, ele deixou todo o juizado do caso João Goulart e de sua participação no golpe de 1964 sem nenhuma resposta.
Durante sua época temos outros exemplos como Robert Narnamara, os irmãos Bungy, Willian Colby. Quer responderam: O que fizemos na época era uma má política. Estamos pedindo desculpas e temos vários assuntos para trazer a tona para o público. Henry Kissinger nunca fez nenhuma autocrítica, e tem mostrado-se muito petulante, raivoso e mimado quando perguntado sobre algo.
O Homem que prega o anticomunismo, tem como exemplo o bombardeamento no Camboja, igualmente escondido de todo o Congresso.  Indochina, talvez o pior desastre da política externa norte americana. Timor Leste, um maldito pesadelo. Finalmente os indonésios abandonaram sua reivindicação do Timor e a democracia retorna. No Chipre, muito perto de uma guerra dentro da Nato, destrutiva e sem significado que levou a sociedade do Chipre a um colapso. Henry Kissinger vê o que fez, coloca-se num avião e nunca mais deixa a palavra Chipre escapar-lhe dos lábios.  A lista continua e parece interminável. Bem diferente do que se esperaria de um desapegado estadista com mãos de ferro a conduzir negócios sem sentimentos vemos um criminoso, um vândalo, um bárbaro, que só pensa a curto prazo e em sua própria vaidade e de seu patrão criminoso. Sobre ele ser anticomunista e que estas eram práticas comuns durante a Guerra Fria é mais uma de suas mentiras dos quais ele se vangloria. Indo mais além, digo que não me convêm aceitar um sermão de anticomunismo pelo melhor amigo de Mao Tse Tung. Pelo parceiro de negociações preferido de Brejnev. Do homem que fez de tudo para convencer a Geral Ford quando este era presidente que não deveria receber Alexander Solzhenitsyn no gabinete presidencial, enquanto todo o congresso queria. Fazendo isto com medo de ofender aos comunistas que eram seus amigos. Do homem que era pago pelos estadistas de Pequim até hoje para defender o massacre de seu próprio povo na praça de Tiananmen. Não admito que ele fez tudo isto por práticas comuns da Guerra Fria e por ser anticomunista. É apenas uma das constituintes da gigantesca mentira que constitui na reputação de um rufia, um criminoso, pseudo intelectual e assassino. Acusações que são totalmente verificáveis de alguém que recebeu um Prêmio Nobel da Paz sem nenhum mérito.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

A conversão forçada de indígenas no Mato Grosso do Sul



Nós temos o bizarro ''costume'' de nos darmos conta tarde demais por nossos erros. Mark Twain dizia que o homem nunca comete o mesmo duas vezes. Descobrem novos erros para cometer. A venda de indulgências custou à Igreja Católica o Protestantismo, mas a moeda só virou a cara e continuou sendo praticada.
Em 2005, Bento XVI pediu desculpas pela conversão forçada dos indígenas na América Latina. Ontem compartilhei uma notícia sobre o barbarismo cometido não por alguns religiosos. As pessoas deveriam parar de dizer em nome de religiosos. O melhor seria dizer como causa direta da religião e mandato das escrituras. Onde religiosos têm acabado com a cultura indígena de vários povos. O que é bom é não esquecermos é que estas pessoas estão fazendo o que a Bíblia diz e cometendo o mesmo erro cometido a mais de 500 anos. Vergonhoso, genocida, imoral. São abusos como este que pessoas sofrem hoje, e que nossas gerações futuras verão o tamanho dos crimes que temos deixado passar impunes. Condenar alguém por dizer que a Terra é redonda, e pedir desculpas 500 anos depois por isto, resulta em vermos o quão infantis são nossos atos. O quanto são falhas são nossas leis. E o quanto nossos primos primatas ainda têm nos ensinado mais, do que possamos ensiná-los.  

Esta é a reportagem: https://mamapress.wordpress.com/2012/02/05/pastores-pentecostais-tocam-fogo-em-templos-indigenas-no-brasil-urucum-e-bosta-do-diabo/