segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A auto censura da mídia


A capa da Super Interessante deste mês trás: Maomé: A face oculta do criador do Islã. A representação é de uma face invisível vestindo um turbante. É mais ou menos o que Bill Maher chamou( se referindo aos EUA, mais serve muito bem ) de nação cagona. É impressionante o que a mídia não possa fazer o que deveria fazer e salvar a todos e a ela mesma. Não fazem nada como Charlie Hebdo fez, que é publicar em massa as caricaturas e apresentar uma força contra essa assustadora teocracia.
Os ‘liberais’ chegam a ser um infortúnio, enquanto o Islã tem dominado as regras deste lamentável jogo. A auto censura da mídia tem se mostrado um grande medo, e uma medo racional. Os jornais, revistas, de todo o mundo deveriam ter divulgado as últimas charges no mesmo dia em que aconteceu o atentado a Charlie Hebdo, mostrando este risco real, e não se curvarem diante deste ato horrível. A liberdade de expressão nunca infringe o direito da liberdade religiosa. Nada que eu diga ou quem quer que seja diga, interfere no direito de uma pessoa de exercer sua religião. Entretanto se a liberdade religiosa faz com que os que não compartilham das mesmas ideias tenham que estarem submissos a elas, então não é uma liberdade religiosa, e sim uma teocracia galopante. E o mundo do Islã precisa simplesmente aceitar a vitória da liberdade de expressão.

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