terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O fundamentalismo de Rachel Sheherazade

Rachel Sheherazade tem sido uma das principais âncoras do jornal atual. Também tem se mostrado junto a isto, uma das maiores insanas da televisão. O jornal por ela apresentado tinha um espaço para a opinião própria de cada jornalista, e não me estranho ao ver que não tem mais.
Alvo constante de críticas, Rachel esta sempre deixando sua marca como sensacionalista, e se escondendo atrás de sua ideia de livre expressão. Longe de uma opinião de livre expressão, Rachel tem mais a opinião perigosa para uma sociedade livre. Mesmo que ela não admita, ela defende abertamente a ideia de uma teocracia no poder. Se ela se diz cristã, poderia opinar como muitos fazem, sem colocar sua crença e sobre sua noção particular de certo e errado para milhões de pessoas.
Quando ouve a Jornada Mundial da Juventude no Brasil, a jornalista se opôs a um protesto de um grupo de ateus. Segundo ela afirmou: O cristianismo é uma escolha pessoal e racional. Ao mesmo tempo Rachel se contradiz colocando sua própria crença como fervorosa evangélica dizendo: Até o batismo de crianças católicas deveria ser feito a partir da idade da razão. Segundo outras de suas palavras na mesma crítica ela diz: Esquecem esses ateus que a intolerância religiosa é inadmissível e que o Estado garante a liberdade de crença. Concordo plenamente com ela. Esta liberdade de crença constitui também na liberdade de críticas. Neste caso minhas críticas ao fundamentalismo Sheherazade. Aonde uma jornalista que fala para milhões de pessoas, coloca sua própria crença em meio a opiniões públicas. Sua outra frase foi: pobres ateus, eles não sabem o que dizem. Em meio a isto, Rachel sempre dá suas opiniões por meios debochados e irônicos usando seu clássico ‘sorriso amarelo’.  Ela se esqueceu de um pequeno detalhe nesta crítica: criticar o grupo de evangélicos que também protestavam.
Quando ocorreu a marcha para Jesus, Rachel sentiu-se inflada ao falar de como tudo foi maravilhoso. A união de várias pessoas civilizadas para Deus, usando inclusive passagens bíblicas. De suas palavras é difícil não ver sua crença particular sendo difundida como o método que falta aos brasileiros, um resumo para o apoio à teocracia. Segundo ela: por que haver brigas se Cristo ensinou tanto amor?  Isto é falta de Deus. Rachel é uma clara figura de imposição religiosa. Debochando de outras crenças enquanto quer a sua no poder.

Em meio as suas palavras jogadas no ar, ela deparou-se com problemas bem maiores como o incentivo ao crime e a punição particular. Liberdade de expressão não deveria ter limites, apenas quando é usada para incentivo a crimes, homofobia, preconceito e baboseiras vindas de uma mulher que tem todo direito de opinar sobre diversos assuntos, sem colocar suas particularidades e seus julgamentos neste meio. Que ela sinta-se a vontade para suas críticas, do mesmo modo que eu me sinto para criticá-la como uma teocrata fascista, debochada, e apoiadora de crimes.

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