No primeiro
artigo chamado Os crimes de Henry Kissinger, tratei de demonstrar ao público os
crimes dos quais o ex secretário de Estado dos Estados Unidos, Henry Kissinger,
é fortemente acusado. Alguns destes são:
-
Genocídio deliberado de civis na Indochina;
-
Influencia direta no genocídio e em posteriores assassinatos em Bangladesh;
-
Suborno e planejamento de assassinato de um oficial graduado na nação
democrática do Chile que não estava em Guerra com os Estados Unidos;
-
Envolvimento pessoal para o assassinato de um chefe de Estado no Chile;
-
Promoção e facilitação de genocídio no Timor Leste;
-
Envolvimento pessoal em um plano para seqüestrar e assassinar um jornalista
residente em Washington.
Bangladesh, um genocídio, um golpe e um assassinato:
O exército
paquistanês estava atacando a capital Bengali de Dacca. Sequestrando e
prendendo Rahman, o levaram para o Paquistão ocidental, ande ele começou a
massacrar seus próprios apoiadores. A imprensa estrangeira havia sido expulsa
da cidade, mas a maior parte do que aconteceu depois foi fornecido por
transmissores de rádio operado pelos Estados Unidos. A própria transmissão
relata um episódio envolvendo diretamente o Departamento de Estado e do
Conselho de Segurança Nacional de Henry Kissinger.
Após ter
preparado um emboscada, soldados paquistaneses incendiaram dormitórios das
mulheres da universidade, e depois chacinaram com metralhadoras os outros
ocupantes. As armas usadas foram produzidas em programas militares dos Estados
Unidos.
O presidente
Nixon detestava a Índia e expressou grande simpatia pelo Paquistão. Henry
Kissinger guardava a mesma cólera pela primeira dama indiana Indira Gandhi, a
quem ele se referiu como ‘aquela vadia’ em uma ocasião em que ela deixou-o
esperando por 45 minutos nas portas da Casa Branca.
Em novembro de
1974, em um breve passeio pela região, Henry Kissinger fez uma parada de oito
horas em Bangladesh e deu uma conferência de imprensa de três minutos. Após
deixar a região, agora soubemos que após sua visita, um grupo de uma facção
americana começou secretamente uma reunião com oficiais de Bangladesh para
planejar um golpe de estado contra o presidente Mujid. Em 14 de agosto de 1975,
Mujid e sua família foram assassinados em um golpe militar.
Chipre e Henry Kissinger:
Quando Henry
Kissinger tornou-se secretário de Estado, Kissinger quase precipitou uma crise,
ao mostrar-se a favor de bombardear a Coréia do Norte. Usando canais secretos e
um curto círculo de criminosos de seu próprio país que era uma nação
democrática, Kissinger fez-se cúmplice em um plano político que levou a morte de
quase 200.000 mil refugiados, bem como a criação de uma injusta e instável ‘’amputação’’
do Chipre.
Em 10 de julho
de 1976, a Comissão Européia dos Direitos Humanos aprovou um relatório
preparado por dezoito juristas e presidida pelo professor JES Fawcett.
Constatou-se que o exército de Henry Kissinger esteve envolvido no assassinato
deliberado de civis, torturas, estupros e maus tratos. O número de
desaparecidos ficou incalculável.
Ao termos
entrado com um processo formal desde a década de 1990 contra Henry Kissinger,
várias pessoas têm feito o mesmo processo e vários outros envolveram-se na causa.
Todavia, um e-mail mandado no começo do ano para a Kissinger Associates,
consultoria administrada por ele e sua corja, recebi um e-mail recente como
resposta dizendo que Henry Kissinger não fala sobre calúnias e mentiras sobre
sua pessoa. Isto é um fato. Ele tem se recusado a responder muitas de nossas
perguntas, mas sabe que não iremos parar de perguntar, mesmo que a velhice
tenha chego ao homem que provocou tantos desastres e mortes desnecessárias.
No ano de
2001, o Washington Post trouxe como notícia de capa, que Henry Kissinger havia
sido processado formalmente pela própria família de um general chileno
assassinado por ele durante a derrubada do governo de Salvador Allende. País
que não estava em Guerra com os Estados Unidos e nem ameaçava a ninguém. O
plano foi escondido de todo o Congresso Nacional e evoluiu num plano secreto
para seu assassinato. Chegamos bem perto e temos isto registrado, apesar do
mesmo mês e ano ter acontecido o lamentável episódio do 11 de setembro. No
mesmo ano ele foi detido num hotel Frances Ritz por dois guardas que lhe
barraram para que fossem respondidas algumas perguntas. O que ele fez foi o
mesmo quando viu o tamanho desastre que provocou no Timor Leste, pegando um
avião as pressas e nunca mais comentando sobre nada disto. Hoje ele não anda
sem seus advogados e conselheiros legais.
Recentemente
pela reviravolta no caso Salvador Allende, aonde armas e dinheiro ilegais foram
enviados para sua deposição, ele foi chamado por juízes do Chile e Argentina,
incluindo o juiz Rodolfo Corral, que fez uma grande investigação sobre os
esquadrões da morte na Argentina. Foi chamado também pelo juiz chileno que
tratou do caso Pinochet, e tem se recusado a dar qualquer tipo de resposta.
Tudo isto tem pesado muito na sua reputação e provavelmente seu orbituário será
bem diferente da imagem dele como o homem que pôs um fim a Guerra do Vietnã. No
Brasil, ele deixou todo o juizado do caso João Goulart e de sua participação no
golpe de 1964 sem nenhuma resposta.
Durante sua
época temos outros exemplos como Robert Narnamara, os irmãos Bungy, Willian
Colby. Quer responderam: O que fizemos na época era uma má política. Estamos
pedindo desculpas e temos vários assuntos para trazer a tona para o público.
Henry Kissinger nunca fez nenhuma autocrítica, e tem mostrado-se muito petulante,
raivoso e mimado quando perguntado sobre algo.
O Homem que
prega o anticomunismo, tem como exemplo o bombardeamento no Camboja, igualmente
escondido de todo o Congresso.
Indochina, talvez o pior desastre da política externa norte americana.
Timor Leste, um maldito pesadelo. Finalmente os indonésios abandonaram sua reivindicação
do Timor e a democracia retorna. No Chipre, muito perto de uma guerra dentro da
Nato, destrutiva e sem significado que levou a sociedade do Chipre a um
colapso. Henry Kissinger vê o que fez, coloca-se num avião e nunca mais deixa a
palavra Chipre escapar-lhe dos lábios. A
lista continua e parece interminável. Bem diferente do que se esperaria de um
desapegado estadista com mãos de ferro a conduzir negócios sem sentimentos
vemos um criminoso, um vândalo, um bárbaro, que só pensa a curto prazo e em sua
própria vaidade e de seu patrão criminoso. Sobre ele ser anticomunista e que
estas eram práticas comuns durante a Guerra Fria é mais uma de suas mentiras
dos quais ele se vangloria. Indo mais além, digo que não me convêm aceitar um
sermão de anticomunismo pelo melhor amigo de Mao Tse Tung. Pelo parceiro de
negociações preferido de Brejnev. Do homem que fez de tudo para convencer a
Geral Ford quando este era presidente que não deveria receber Alexander
Solzhenitsyn no gabinete presidencial, enquanto todo o congresso queria.
Fazendo isto com medo de ofender aos comunistas que eram seus amigos. Do homem
que era pago pelos estadistas de Pequim até hoje para defender o massacre de
seu próprio povo na praça de Tiananmen. Não admito que ele fez tudo isto por
práticas comuns da Guerra Fria e por ser anticomunista. É apenas uma das
constituintes da gigantesca mentira que constitui na reputação de um rufia, um
criminoso, pseudo intelectual e assassino. Acusações que são totalmente
verificáveis de alguém que recebeu um Prêmio Nobel da Paz sem nenhum mérito.
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