Rachel
Sheherazade tem sido uma das principais âncoras do jornal atual. Também tem se
mostrado junto a isto, uma das maiores insanas da televisão. O jornal por ela
apresentado tinha um espaço para a opinião própria de cada jornalista, e não me
estranho ao ver que não tem mais.
Alvo constante
de críticas, Rachel esta sempre deixando sua marca como sensacionalista, e se
escondendo atrás de sua ideia de livre expressão. Longe de uma opinião de livre
expressão, Rachel tem mais a opinião perigosa para uma sociedade livre. Mesmo
que ela não admita, ela defende abertamente a ideia de uma teocracia no poder.
Se ela se diz cristã, poderia opinar como muitos fazem, sem colocar sua crença
e sobre sua noção particular de certo e errado para milhões de pessoas.
Quando ouve a
Jornada Mundial da Juventude no Brasil, a jornalista se opôs a um protesto de
um grupo de ateus. Segundo ela afirmou: O
cristianismo é uma escolha pessoal e racional. Ao mesmo tempo Rachel se
contradiz colocando sua própria crença como fervorosa evangélica dizendo: Até o batismo de crianças católicas deveria
ser feito a partir da idade da razão. Segundo outras de suas palavras na
mesma crítica ela diz: Esquecem esses
ateus que a intolerância religiosa é inadmissível e que o Estado garante a
liberdade de crença. Concordo plenamente com ela. Esta liberdade de crença
constitui também na liberdade de críticas. Neste caso minhas críticas ao
fundamentalismo Sheherazade. Aonde uma jornalista que fala para milhões de
pessoas, coloca sua própria crença em meio a opiniões públicas. Sua outra frase
foi: pobres ateus, eles não sabem o que
dizem. Em meio a isto, Rachel sempre dá suas opiniões por meios debochados
e irônicos usando seu clássico ‘sorriso amarelo’. Ela se esqueceu de um pequeno detalhe nesta
crítica: criticar o grupo de evangélicos que também protestavam.
Quando ocorreu
a marcha para Jesus, Rachel sentiu-se inflada ao falar de como tudo foi
maravilhoso. A união de várias pessoas civilizadas para Deus, usando inclusive
passagens bíblicas. De suas palavras é difícil não ver sua crença particular
sendo difundida como o método que falta aos brasileiros, um resumo para o apoio
à teocracia. Segundo ela: por que haver
brigas se Cristo ensinou tanto amor? Isto
é falta de Deus. Rachel é uma clara figura de imposição religiosa.
Debochando de outras crenças enquanto quer a sua no poder.
Em meio as suas
palavras jogadas no ar, ela deparou-se com problemas bem maiores como o
incentivo ao crime e a punição particular. Liberdade de expressão não deveria
ter limites, apenas quando é usada para incentivo a crimes, homofobia, preconceito
e baboseiras vindas de uma mulher que tem todo direito de opinar sobre diversos
assuntos, sem colocar suas particularidades e seus julgamentos neste meio. Que
ela sinta-se a vontade para suas críticas, do mesmo modo que eu me sinto para
criticá-la como uma teocrata fascista, debochada, e apoiadora de crimes.
Eu nunca fui com a cara daquela crocodilla em pele de coelha.
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