sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Breve estudo do Alcorão


(Imagem a cima é do Alcorão escrito com o sangue de Saddam Hussem. O lunático ditador decidiu a partir de 1990, contratar um calígrafo para escrever um Alcorão que seria posto na maior mesquita do mundo a qual seria construída por ele. Foram cerca de 27 litros de sangue doados pelo ditador durante dois anos)
O Alcorão, livro considerado sagrado, palavra infalível e derradeira de Alá é objeto desconhecido ainda por muitos de nós visto que sua primeira publicação no ocidente se deu em 1964. Mas ele é a chave para entendermos várias ideias do mundo islâmico. Ele descreve a origem do cosmos, do homem e principalmente de como ele deve se comportar com seus próximos e com o mundo. Uma prática bem generalizada nega que ele seja vendido, apenas doado. Tocar no livro só é possível após uma série de orações e práticas, e toda a vida de um muçulmano do nascimento até a morte, é envolta dele. Cortá-lo, colocá-lo no lixo é considerado pecado grave, sua grande maioria é enterrada quando o livro está ilegível ou extraviado.
O Alcorão está organizado em 114 capítulos denominados Suras. Considera-se que 92 capítulos foram revelados ao profeta Maomé em Meca, e 22 em Medina. Claramente ele é um plágio da Bíblia. Não foi escrito durante a vida de Maomé. A tradição conta que ele recebia as revelações e solicitava a escribas que escreviam. Maomé era analfabeto, como grande parte da população naquela parte desértica. Até o século XII D.C. ele não era um livro tão comentado, e não tinha sequer sido totalmente escrito. Durante o século VIII D.C até o século XII D.C, o Iraque era considerado um grande mundo científico. Lá se reuniam  viajantes, judeus, astrólogos, matemáticos, céticos, para discutir e estudar grandes assuntos. A origem da álgebra e a nomenclatura das estrelas são alguns exemplos do alto nível intelectual deste povo.
Todo este mundo começou a desmoronar com o surgimento de pessoas com o filósofo Hamid Al-Ghazali. Este homem levou o incentivo de que todo o processo científico e cultural era obra do demônio, e que só havia uma forma de livrar-se disso, esta forma era o Alcorão. Desde então, o oriente mergulhou em profunda crise cultural, educacional e científica.
Com a saída de todos os estudos e doutrinação com base no Alcorão, se originou os piores massacres e ideias. Ríspido e sanguinário tal como a Bíblia, o Alcorão teria sido fruto de revelações do arcanjo Miguel para Maomé, que após sua morte foi levado ao céu montado em um cavalo alado. Hoje como sabemos, ele teve um processo semelhante a Bíblia: anos de preparações e modificações.  A premissa perigosa do Alcorão é que ele aceita a Bíblia como um livro com revelação mais ele diz exclusivamente que ele é melhor, e sem mais questionamentos. Isto é um ensinamento muito perigoso, o Alcorão se diz a chave e a resposta para todas as dúvidas, não há mais nada a ser questionado: Deus! Não há mais divindade além d'Ele, o Vivente, o Subsistente. Ele te revelou (ó Mohammad) o Livro (paulatinamente) com a verdade corroborante dos anteriores, assim como havia revelado a Torá e o Evangelho, Anteriormente, para servir de orientação aos humanos, e relevou ainda o Discernimento (julgamento entre o bem e o mal) Surata 3:3-4
Diversas passagens do Alcorão falam de Jesus como o conhecemos hoje, mais deixam uma passagem bem clara: Os cristãos dizem: O messias é filho de Allah. Tais são as palavras de suas bocas; repetem com isso, as de seus antepassados incrédulos. Que sejam mortos por isto e punidos por blasfêmia. Allah os combata! Como se desviam! Surata 9:30.
Em um estudo mais aprofundado deste livro, farei mais análises. Neste texto, colocarei algumas passagens do Alcorão:
Sura 9:5;29 – Mas quando os meses sagrados houverem transcorrido, matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os… Combatei aqueles que não creem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião…

Sura
58,5 - "Sabei que aqueles que contrariam Alá e seu mensageiro serão exterminados, como o foram os seus antepassados; por isso Nós lhes enviamos lúcidos versículos e, aqueles que os negarem, sofrerão um afrontoso castigo."

Sura
9,123 - "Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos incrédulos para que
sintam severidade em vós; e sabei que Alá está com os tementes."

Sura
5,51 - Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Alá não encaminha os iníquos.

Sura
9,89 - "Anseiam (os hipócritas) que renegueis, como renegaram eles, para que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado pela causa de Alá. Porém, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor."
Esta resumida analise do Alcorão, sugere algo parecido com a Bíblia: ambos são livros sanguinários e que incentivam genocídios, racismo, guerras, e outras atrocidades. Mais qual a sua diferença da Bíblia? Nenhuma, exceto que a Bíblia por muitos cristãos, já não é mais levada ao pé da letra, após constantes ataques científicos, guerras, e estudo de teólogos e pensadores influentes. Todo este processo mal se originou no Alcorão, e não se sabe se começará. Qualquer muçulmano que encontrar, você ficará admirado como eles levam seu livro à risca. Seguindo seus preceitos dia e noite, e construindo toda a sua cultura em volta dele. Este é o cerne do islamismo, você entendendo este livro, entende-se a cultura muçulmana atual e cada uma de suas ações.  

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